Síndroma de Estocolmo
Agrada-me que gostes da mesma música que eu, que não te rendas ao moderno.
Agrada-me o teu glamour amarfanhado, agrada-me a tua sensualidade camuflada, o teu toque de soslaio, a tua arrogância crême de la crême. Agrada-me que fumes o cigarro até à ponta. Agrada-me que nunca olhes para baixo. Agrada-me o teu passo decidido e no entanto frágil. A cor garrida do que vestes, agrada-me o teu cabelo apanhado. A tua raiva contida. A tua posse de ti própria. Agrada-me o teu sentido do teu. Agrada-me o teu peito. Agrada-me que nem por uma única vez te arrependas de te arrepender de tudo o que fizeste de errado.
Agrada-me a tua história. Como cortas a direito.
Agrada-me que insistas e gostes de mandar tudo e todos, numa cadência constante, à merda.
E como tu, agradam-me todas as a ti iguais.
O problema é meu.
Agrada-me o teu glamour amarfanhado, agrada-me a tua sensualidade camuflada, o teu toque de soslaio, a tua arrogância crême de la crême. Agrada-me que fumes o cigarro até à ponta. Agrada-me que nunca olhes para baixo. Agrada-me o teu passo decidido e no entanto frágil. A cor garrida do que vestes, agrada-me o teu cabelo apanhado. A tua raiva contida. A tua posse de ti própria. Agrada-me o teu sentido do teu. Agrada-me o teu peito. Agrada-me que nem por uma única vez te arrependas de te arrepender de tudo o que fizeste de errado.
Agrada-me a tua história. Como cortas a direito.
Agrada-me que insistas e gostes de mandar tudo e todos, numa cadência constante, à merda.
E como tu, agradam-me todas as a ti iguais.
O problema é meu.
Isso não me parece nada dramático. Talvez demasiado romântico, o que, num céptico, não se estranha.
Jorge
Posted by Anónimo | 7:38 da tarde