Sempre há bom senso no diariodigital.pt
Cunhal foi dos maiores portugueses de sempre. Maior na grandeza, no patriotismo, no intelecto, na resistência, na luta, no labor. Da política à cultura. Defendeu sempre as suas ideias e princípios sem se ajoelhar. Concorde-se ou não com os mesmos ou com as suas aplicações, essa natureza é algo que deve ser passado para as gerações futuras. À sua maneira e com a sua fé, mesmo sendo ultrapassado pelas mutações sociais da Perestroika e o sentido renovador do comunismo, também ele tentou tornar este mundo menos confuso. Tal como Eugénio de Andrade. O poeta que um dia escreveu:
«O outro sabia.
Tinha uma certeza.
Sou eterno, dizia.
Eu não tenho nada.
Amei o desejo
com o corpo todo.
Ah, tapai-me depressa.
A terra me basta.
Ou o lodo.»
Filipe Rodrigues da Silva
«O outro sabia.
Tinha uma certeza.
Sou eterno, dizia.
Eu não tenho nada.
Amei o desejo
com o corpo todo.
Ah, tapai-me depressa.
A terra me basta.
Ou o lodo.»
Filipe Rodrigues da Silva
Sempre quis ter um escocês bêbedo a comentar o que eu escrevo.
Obrigado Floyd. Agora podes podes guardar a gaita de foles e vai brincar lá para trás.
Posted by Zé Gato | 10:54 da manhã
Este blogue está definitivamente a ficar esquisito...
Posted by Zé Gato | 10:54 da manhã