« Home | A importância de um contexto » | Aumenta a dosagem de realidade diária » | Princípio compensatório » | Além de tudo o resto... » | Por ora... » | Who cares anyway? » | Essa é que é essa. » | Procura-se » | Até logo, Capitão » | Mudança de paradigma (sem embraiagem) » 

terça-feira, junho 14, 2005 

Sempre há bom senso no diariodigital.pt

Cunhal foi dos maiores portugueses de sempre. Maior na grandeza, no patriotismo, no intelecto, na resistência, na luta, no labor. Da política à cultura. Defendeu sempre as suas ideias e princípios sem se ajoelhar. Concorde-se ou não com os mesmos ou com as suas aplicações, essa natureza é algo que deve ser passado para as gerações futuras. À sua maneira e com a sua fé, mesmo sendo ultrapassado pelas mutações sociais da Perestroika e o sentido renovador do comunismo, também ele tentou tornar este mundo menos confuso. Tal como Eugénio de Andrade. O poeta que um dia escreveu:

«O outro sabia.
Tinha uma certeza.
Sou eterno, dizia.

Eu não tenho nada.
Amei o desejo
com o corpo todo.

Ah, tapai-me depressa.
A terra me basta.
Ou o lodo.»


Filipe Rodrigues da Silva

Sempre quis ter um escocês bêbedo a comentar o que eu escrevo.

Obrigado Floyd. Agora podes podes guardar a gaita de foles e vai brincar lá para trás.

Este blogue está definitivamente a ficar esquisito...

Enviar um comentário