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terça-feira, abril 12, 2005 

Derrick Plourde 1971-2005



Aos 17 anos, os 3 acordes e a bateria rápida corriam nas veias.
Derrick Plourde tocava bateria nos Lagwagon, que raramente saíam do deck de cassetes do meu walkman. Quando grande parte do que interessava era conseguir fazer um kick-flip como o Wally Gator do fundo da rua, gravar o maior número de cassetes punk que conseguisse com o dinheiro da mesada e tornar bem claro, para toda a gente, que a geração "Pearl Jam" não falava por mim.

Agora que essa realidade já lá vai há algum tempo (mas não morreu), é estranho ler que parte dela se foi.
Não é significativo, mas também não é insignificante.

A geração Pearl Jam não é, de todo, incompatível com os Lagwagon. Pelo menos para mim não foi (não é). E, bolas, o que custava a merda do kick-flip!

Sim, os kickflips (quando não conseguidos, ou seja, a maioria das vezes, davam cabo das canelas.)

Não sei porque é que nunca gostei de Pearl Jam (excepto talvez duas músicas - better man e man of the hour.) Enfim, não me identificava com as letras nem com a voz. Com Nirvana nunca foi assim.

Os Lagwagon, pennywise, propagandhi, rancid, esses todos... eram uma banda sonora de adrenalina.
Faziam todo o sentido.
Os Rancid ainda têm dos melhores albuns do mundo, para mim.
"Life Won´t Wait" com o Buju Bantom.

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