O Sete e Sismos feito pelos seus (poucos) leitores
A propósito do post "À AT. dos crentes" um dos (poucos) leitores deste blog escreveu:
"caro p. m.,
muito pobrezinho esse comentário... por vários motivos:
i) pelos destinatários: a menos que o objectivo do texto seja tentar convencer os crentes da alarvidade daquele em quem crêem (veja-se o paradoxo), estes deveriam ser os últimos destinatários; até porque, como não especifica a divindade em questão (cfr. infra), os visados ficarão sempre na dúvida; em lugar deles, preferencialmente a comunidade de teólogos de myanmar talvez fosse um bom alvo;
ii) pelo "disparate" (sic) escolhido: há alguns bem maiores e que causam mais estragos (e que inclusive falam);
iii) pela citação do Génesis escolhida, sem indicação de fonte e antecedida de um texto - supostamente uma fala do grande arquitecto (um antropomorfismo bem maior, diga-se, do que aquele que é concebido pelos autores das escrituras; não tarda, também manda sms e tem e-mail) - sem qualquer semelhança com os textos bíblicos - que pretende imitar -, uma vez que nos mesmos a divindade não comunica por palavras;
iv) pelo facto de se referir ao divino como susceptível de ser tipificado, o que, em termos estritamente lógicos, filosóficos e metodológicos, é, pelo menos, incoerente; só falta propor a taxonomia das divindades; sobretudo, quando depois se vê que se refere apenas aos deuses das religiões do livro;
v) pelo facto de, apesar de contestar os juízos de "bondade" do divino, se lhe referir com maiúscula por duas vezes... o respeitinho é muito bonito!"
Caro anónimo,
Prometo que vou passar a ter mais cuidado com o que escrevo. No entanto, como deve calcular, não vou poder seguir todas esses conselhos, pois as mesmas limitações que levam a posts daqueles, também obstam a que compreenda grande parte do seu texto.
abraço
"caro p. m.,
muito pobrezinho esse comentário... por vários motivos:
i) pelos destinatários: a menos que o objectivo do texto seja tentar convencer os crentes da alarvidade daquele em quem crêem (veja-se o paradoxo), estes deveriam ser os últimos destinatários; até porque, como não especifica a divindade em questão (cfr. infra), os visados ficarão sempre na dúvida; em lugar deles, preferencialmente a comunidade de teólogos de myanmar talvez fosse um bom alvo;
ii) pelo "disparate" (sic) escolhido: há alguns bem maiores e que causam mais estragos (e que inclusive falam);
iii) pela citação do Génesis escolhida, sem indicação de fonte e antecedida de um texto - supostamente uma fala do grande arquitecto (um antropomorfismo bem maior, diga-se, do que aquele que é concebido pelos autores das escrituras; não tarda, também manda sms e tem e-mail) - sem qualquer semelhança com os textos bíblicos - que pretende imitar -, uma vez que nos mesmos a divindade não comunica por palavras;
iv) pelo facto de se referir ao divino como susceptível de ser tipificado, o que, em termos estritamente lógicos, filosóficos e metodológicos, é, pelo menos, incoerente; só falta propor a taxonomia das divindades; sobretudo, quando depois se vê que se refere apenas aos deuses das religiões do livro;
v) pelo facto de, apesar de contestar os juízos de "bondade" do divino, se lhe referir com maiúscula por duas vezes... o respeitinho é muito bonito!"
Caro anónimo,
Prometo que vou passar a ter mais cuidado com o que escrevo. No entanto, como deve calcular, não vou poder seguir todas esses conselhos, pois as mesmas limitações que levam a posts daqueles, também obstam a que compreenda grande parte do seu texto.
abraço