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sexta-feira, julho 08, 2005 

Tamburitza Lingua


And everything seems to have gone terribly wrong that can
But one breath at a time is an acceptable plan

Londres, 07 de Julho de 2005

Há alguma indignação pela blogosfera fora, relativamente ao prime-time televisivo que as catástrofes no ocidente merecem.
Não é questão de maior identificação ética, não é preconceito, é apenas isso... maior visibilidade televisiva.

Por se sentir a desgraça de Londres não se esquece o Rwanda, Angola, a Guiné, Afeganistão, Iraque, El Salvador, a Nicarágua.
A morte de inocentes não se compadece de relativismos, às vezes pretextos para o que de pior há, a dessensibilização pelo humano.
A morte de inocentes é pura e simplesmente a absoluta, nojenta e angustiante morte de inocentes.

Mas não é por abrirem o noticiário da Sky News que uns são mais inocentes que outros, pois não?

E não é por abrirem o noticiário da sky news que uns são menos inocentes que outros.

Ó Pedro, a questão é simples: 50 mortos em qualquer ponto do Mundo que não o Ocidente não é terrorismo. Ataques a civis em qualquer ponto do Globo que não o eixo europa-estados unidos são "danos colaterais". Não abrem telejornais nem "horrorizam" ou "chocam".

Essa dos "danos colaterais" foi inventada pelo Henry Kissinger e ficou.

Claro que horrorizam ou chocam. O problema é que estás permanentemente sujeito a uma manipulação dos media e da propaganda da pós-legitimação de guerra.

A manipulação dos media omite o terrorismo pelos países ocidentais.

A propaganda à posteriori com frases absolutamente vazias como sejam "support your troops" nos EUA ou "apoiar os GNR no Iraque" cá no burgo levam-te a ter que dizer que sim. (Quem é que no perfeito juízo poderá dizer que não? São incitações de resposta única.)

Percebo perfeitamente onde queres chegar. E concordo. Mas é como disseste no teu blogue:
Está tudo no prato dos inocentes.

Se soubessemos de tudo... mas infelizmente só comemos o que nos dão.

Agora paro por aqui antes que digam que estou a formular novas teorias da conspiração ou que sou o Noam Chomsky.

E não és? :)

quanto muito um ridículo aprendiz (apesar de crítico) - e isto não é humildade excessiva.

Olha... antes que isto rebente tudo, sugiro uma sagres preta hoje à noite.

Aceitava de bom grado, caso não fosse para Aveiro...

Mas o que é que se passa em Aveiro ultimamente para tudo ir para lá a correr? Andam a dar ovos moles?

Da minha parte há que vivem lá os senhores (um num lado e outro noutro) que me fizeram e trouxeram à vida e que eu já não vejo vai para mais de dois meses.

Fora isso, é uma cidade pacata e gira. Às vezes demasiado pacata...

olha que há quem me tenha falado numas boas festas no areal...

been there done that.

Mas há muito tempo atrás.
Não me importava de repetir.

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