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terça-feira, julho 05, 2005 

Ja que vale tudo

"Rostos demasiado humanos, ou de como foi possível filmar Guevara e Hitler, dois vilões, como se fossem seres humanos normais"

E ja agora Jesus Cristo, como foi possivel? E o E.T.? E a Madre Teresa? E a Joana D'Arc? E o Vitor Espadinha?

Vale mesmo a pena devorar integralmente o escrito.
(descoberto graças ao Joao)

Por acaso o Guevara é um daqueles vilões históricos... pior que ele, só o Pol Pot. A maldade requintada com que viveu e se entregou à luta de libertação está ao nível de um Vlad Tepes em noite de Walpurgis.


E não se lembrou o senhor do Mancha Negra...ou do Joe Dalton. Esses é que queria ver filmar com uma dimensão humana.

Já o Hitler nem percebo o que faz nesta frase. Toda a gente sabe que ele até gostava de putos e de bichos. Aparte uns passos em falso, até nem devia ser assim tão má pessoa...

Qualquer dia um louco ainda se atreve a filmar o "Daniel, o jovem revolucionário".

Aí estala o verniz.

E o Miguel do Benfica, quem filma?

(desculpem lá mas o "As Coisas" está-me a deixar assim... embrutecida pela bola...).

caro p. m. moreira,
não deixa de ser enternecedora a forma como se revolta contra o texto que cita.
não tem, no entanto, qualquer razão no seu jocoso e ofendido comentário.
se o título poderá ser, à primeira vista, gerador de dúvidas, o texto clarifica-as. o autor - que, só por acaso, é um ilustre historiador do ICS e da Universidade de Oxford - clarifica os exactos termos em que compara o senhor ernesto e o senhor adolfo. e não haja dúvida de que são mais os laços que unem che a hitler ou pol pot, do que os que unem che a brandt, churchill ou até mesmo walker bush.
o problema é que aquilo que é apelidado de toque humano, é já um mito em guevara... e como consta do Ulisses, «o mito é o nada que é tudo», mesmo para quem não tenha uma visão proto-romântica da história da américa latina...
mas devo dizer que até eu simpatizo com o ernesto e com o fidel, numa espécie de condescendência também romântica, mas ainda de admiração (apesar do autoritarismo, da falta das liberdades no país, das perseguições políticas ou das execuções sumárias) pela forma como construíram e aguentaram o regime, apesar (talvez por causa) do embargo.
isso não obscura, contudo, uma visão imparcial e objectiva dos factos. e esses constam dos 3.º e 4.º parágrafos do texto em questão.

caríssimo p. m. moreira,
devo confessar que estou algo desiludido com a falta de resposta ao último comentário a este post.
ou talvez não: o silêncio poderá ser uma forma de acquiescência tranquila...

Venerando T.F.,

Digo-lhe por ora que concordo com pouco do que escreveu. Dir-lhe-ei porquê mal possa.
Abraço

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