« Home | Policarpo é fixe, o resto que se lixe! » | For those with a broken wing... » | Afunda-se » | E ele disse » | She still wants to move. » | No more "She wants to move..." » | Curto e desacertado » | O elemento desafiador da impossibilidade ( trincan... » | Hoje é um dia importante » | Sensatez Bush (post inédito) » 

terça-feira, abril 05, 2005 

Ainda a miúda do Milhão.

E a propósito deste escrito...



O problema em elogiar é que somos sempre tidos por exagerados e nunca levados a sério. Há demasiado pudor em elogiar. É castrante. Eu elogio e reservo-me o direito de mudar de ideias. Mas neste caso não vou mudar. Não mudo.

Clint, Hillary e Morgan são como uma relação amorosa perfeita a três.

São absolutamente simbióticos.

Tou contigo!!!!!

Elogiar é tudo menos castrante. Não vejo como é que o pode ser, em que medida, a que propósito... É exactamente o contrário. Elogiar é do mais libertador que há. Quando o elogio é sentido. Dizer que é castrante é ter uma visão mesquinha, egoísta do elogio.

Quanto ao objecto do elogio, não seria, pelo menos, tão irrevogável e irretractável...
A miúda 'tá bem, é certo. O sr. Freeman já andou melhor, mas também se recomenda. Do sr. Eastwood não falo. De resto, não percebo a história, não percebo a forma como é contada, não percebo o filme, não percebo a realização. Não percebo sequer por que é que vale a pena contar esta história. O filme é entendiante, sem densidade dramática ou estrutura narrativa. Mas é, sobretudo, pointless. E, como já escrevi algures a propósito do último mau filme deste realizador, para contar uma história só por contar, é preciso fazer-se um bocadinho melhor... É preciso ser-se um mestre da realização. E é preciso que a história não consiga fazer sentido. O que não é - para lá de manifestamente - o caso.

Mas parece ser unânime que o filme é bom... Os unanimismos são sempre bom sinal.

Se calhar expressei-me mal.
Disse que era "castrante" nunca ser levado a sério quando se elogia.

Elogiar é libertador, sem dúvida!

Enviar um comentário