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terça-feira, março 08, 2005 

E ainda a incoerência



Mas afinal qual é o critério que delimita intervenções norte-americanas?
Basta um "breeding ground" para uma intervenção, uma ditadura, um interesse geo-estratégico na zona e não haver potências por perto, que possam ficar chateadas com a intromissão. Mistura-se uma campeã declaração de cruzada pelos direitos fundamentais e temos um tomahawk a caminho (às vezes erra.)

Naturalmente que não é tão simples como isto. Mas uma recolha dos últimos 35 anos dá grande força à teoria. O passo mais complexo é o seguinte.
Um processo de legitimação contemporânea ou a posteriori. Já foi assim no Nicaragua. E os "´mericans" são bestiais na auto-legitimação. Aliás, é curioso como um povo que tanto se orgulha da sua continuidade histórica e constitucional, um povo tao reformista nas "emendments", quando toca à política externa (especialmente a militar) assenta bases num processo de legitimação da escola revolucionária.
Em que é que ficamos?

Nota:
Enfiar os tempos mortos no caixote do lixo e acabar, um dia destes, de ler "A manipulação dos Media e os efeitos extraordinários da Propaganda - Noam Chomsky". Sempre fico mais autorizado para falar do assunto. É que parei a meio. Fica-se a saber um bocadinho mais mas dorme-se um bocadinho menos à noite.