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quarta-feira, fevereiro 16, 2005 

1+1=3



A explicação avançada ontem à noite por Paulo Portas para a importância de votos no PP (que elegeria mais 8 deputados se subisse 1,2%) é, no mínimo surrealista. Mas, pelo menos, dá aos nossos estudantes uma boa desculpa para as miseráveis notas a matemática.

Além de se ter de repetir a situação que tu descreves, Tiago, os votos teriam de estar distribuídos de uma maneira tão favorável ao PP, que seria um verdadeiro milagre. Difícil, mas matematicamente possível, como diria um bom comentador de futebol.
Creio no entanto, mesmo percebendo nada de estatística, que o Paulo Portas tem mais possibilidades de ganhar o totoloto, com seis apostas, do que pôr mais 8 deputados com 1,2% a mais de votos...

Paulo Portas, cuidado com esse diabo. Metem-se com a gente dele e a gente dele põe-se com brios...

Ora, como facilmente se compreende pela tua explicação, este "raciocínio" de Paulo Portas tem um nome: demagogia. Aliás, todas as permissas de que Portas parte estão, geralmente, erradas. Ou será Portas que está errado? Ou serei eu próprio? Bolas, fiquei confuso...

caros p. m. / p. m. l. / t. a. m. / f. g.,

autofagias à parte, queria apenas dizer-vos que, de tudo o que foi dito durante a campanha, a criticada ambição do demitido dr. portas foi, porventura, a menos grave. 1.º: pq não é demagogia barata; 2.º: pq é uma extrapolação que tem como ponto de partida factos; 3.º: pq, apesar de tudo, foi um partido que se apresentou com um projecto - concorde-se ou não com ele - para o País. 4.º: pq ele próprio foi, apesar de tudo, provavelmente, dos melhores ministros da defesa que Portugal teve. O resto... o resto são peanuts. Acerca daquilo que é verdadeiramente importante... nem uma palavra.

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