Eu percebo de cinema
A fórmula é a mesma de Magnolia, continuada por Crash, misturada com Amores Perros e 21grams, que antecederam Babel na chamada triologia da morte de Iñarritu, que aqui termina, da melhor maneira.
Mais que mais do mesmo, Babel é melhor do mesmo.
Boa interpretação de Brad Pitt, que já valeu a nomeação para globo de ouro na categoria de melhor secundário.
Mas a minha atenção vai especialmente para Kôji Yakusho, no papel de adolescente surda-muda no desenraizamento e alienação de Tokyo, tanto mais que até hoje nunca suportei actores japoneses [em penúltimo na escala, logo acima dos portugueses].
Um bom filme.
PML