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terça-feira, novembro 22, 2005 

Português (4)

Cruzamos os braços e esperamos sair do suposto poço para conseguir fugir do suposto monstro, salvos, sei lá, pelo suposto super-herói, se este algum dia conseguir ultrapassar as supostas contas do suposto mestre.

Não consigo ver mestres genais com resoluções magníficas onde os poderes do seu cargo a ocupar não chegam.
Não consigo ver pais, vulgo tios ou avós, cujo carinho e conforto da face, conhecida e tão nossa, é sendo o próprio, mais do que o próprio.

Não nutro afectos por políticos que o querem dar.
Não gosto de prerrogativas extra-funcionais.
Não me impressionam carismas.
Não me agradam silêncios.
Não me sinto preso.
Não sinto falta de ombros para chorar.
Não mistifico.
Não mitifico.
Mas também não esqueço.
Zé Gato