Português (4)
Cruzamos os braços e esperamos sair do suposto poço para conseguir fugir do suposto monstro, salvos, sei lá, pelo suposto super-herói, se este algum dia conseguir ultrapassar as supostas contas do suposto mestre.
Não consigo ver mestres genais com resoluções magníficas onde os poderes do seu cargo a ocupar não chegam.
Não consigo ver pais, vulgo tios ou avós, cujo carinho e conforto da face, conhecida e tão nossa, é sendo o próprio, mais do que o próprio.
Não nutro afectos por políticos que o querem dar.
Não gosto de prerrogativas extra-funcionais.
Não me impressionam carismas.
Não me agradam silêncios.
Não me sinto preso.
Não sinto falta de ombros para chorar.
Não mistifico.
Não mitifico.
Mas também não esqueço.
Zé Gato
Não consigo ver mestres genais com resoluções magníficas onde os poderes do seu cargo a ocupar não chegam.
Não consigo ver pais, vulgo tios ou avós, cujo carinho e conforto da face, conhecida e tão nossa, é sendo o próprio, mais do que o próprio.
Não nutro afectos por políticos que o querem dar.
Não gosto de prerrogativas extra-funcionais.
Não me impressionam carismas.
Não me agradam silêncios.
Não me sinto preso.
Não sinto falta de ombros para chorar.
Não mistifico.
Não mitifico.
Mas também não esqueço.
Zé Gato