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sexta-feira, outubro 14, 2005 

Marcar em jeito



Excelente banda saída, como tantas outras, do famoso Album da banana (VU & Nico).
Com o dinheiro dos prémios de jogo, pretendo adquirir, também, o recém saído album de versões.

Michael Stipe disse, enquanto tinha cabelo, que "O Album da banana pode só ter vendido 1500 exemplares, mas desses 1500 exemplares saíram 1500 novas bandas"

Sai um trinity session por um extroardinary machine, para a mesa 2!

Imagino que não te espantes se te disser que esta versão do Sweet Jane foi uma das covers que mais gosto me deu cantar nas minhas adolescentes andanças de bares... E o Mining for Gold dava muito jeito sempre que pifava um amplificador. :p

Não me supreendo e até te digo mais:

Por isso é que a tua geração é melhor que a minha, que andou a dançar o creep em matinés e deprimiu.

Credo, ainda estamos no mesmo decano, rapaz!... Esta noção de gerações, realmente, já tem nada a ver. Aprendi na escola que havia três gerações em cada século, agora deve haver três em cada década, realmente.

Deixa, eu dancei o Creep no pavilhão sobrelotado do Restelo, a pingar água do tecto e em riscos de ficar lá dentro se algum acidente acontecesse. Este tipo de cenas já não é geracional, é Portugal.

E foi nesse concerto, onde todos foram ver os James, que alguns de nós sentimos que o grande acontecimento tinha sido a primeira parte. E ficámos tão contentes com tal descoberta, que a depressão nos passou ao lado... ;)

Precipitação minha.
Queria falar em "gerações musicais", mas do género...tu apanhaste o início dos radiohead com outra idade que não a minha (por mínimas e raquiticamente ridiculas que sejam as diferenças, quase em absoluto inexistentes) e eu tive de fazer uma espécie de trackback, como fiz com os cowboy junkies.

"Deixa, eu dancei o Creep no pavilhão sobrelotado do Restelo, a pingar água do tecto e em riscos de ficar lá dentro se algum acidente acontecesse. Este tipo de cenas já não é geracional, é Portugal."

Isso é lindo!

:) Sim, essa noite é uma das minhas melhores memórias de adolescência, sem dúvida. Sweet seventeen... o mundo, o amor e a sabedoria, tudo parece estar só à nossa espera, em noites assim.

Bom, escusado será dizer que, apesar de ter estado bem acompanhada, nunca perdi o meu fraquinho pelo Tim Booth, eheheh...

O Tim Booth tinha pinta, quando tinha aquele cabelo à cogumelo, na altura do "Laid".

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