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quarta-feira, setembro 07, 2005 

Ou é isso ou então é o seu contrário

Ainda não consegui perceber se o proferimento de clichés é um sinal de indubitável maturidade ou antes de profunda imaturidade. Às vezes creio na primeira, nas outras na segunda.
Tenho no entanto a certeza que este - "Agora já nada me surpreende" - é revelador de enorme imaturidade.
Aproveito para, disjuntivo como o post, agradecer e maldizer todos os que me vão tornando o quotidiano um bocadinho mais delirante (ou assustador). Não sei se vos ame, se vos odeie.

"Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei-de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.
Viver é não conseguir."

Hás-de concordar que passamos metade da vida a "não conseguir" e a outra a "conseguir", ou é isto ou então é o contrário. E ainda que a proporção não seja bem esta, fica-nos o princípio de uma certeza: "Chegamos, não chegamos? Pelo sonho é que vamos".
Já agora aproveita um flash para nos amar. Depois tens todo o tempo do mundo- ai, o cliché- para cobrir cada esquina afiada da casa em que vives- vivemos- com o contrário. Amachuca bem esse ódio, como folhas de um jornal, e forra o teu caos. Com ossos de vidro a contundência é uma ameaça.

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