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sexta-feira, setembro 23, 2005 

A cama e o drama



And this is the place where she took the razor,
And cut her wrist that strange and fateful night
And I said, oh, oh, oh... oh, oh, oh... what a feeling!!


Poe escrevia: "Why are we driven to do what is not good for us?"
Acontece, frequentemente, no quotidiano de todos, em escalas menores ou maiores.
Acontece, em maior escala, na pluriformalidade da arte.

Não percebo muito do assunto, mas não concebo arte sem drama. Drama íntimo.
Drama inusitado.
Por isso, esvaziando-se o real do drama prejuízo, atesta-se o artístico do drama transbordante. Outra percepção do mundo.

"?:Why don't we hang ourselves?
??:With what?
?:You haven't got a bit of rope?
??:No.
?:Then we can't.
(silence)
??:Let's go.
?:Wait, there's my belt.
??:It's too short.
?:You could hang on to my legs.
??:And who'd hang on to mine?
?:True.
??:Show all the same.(...)It might do at a pinch. But is it strong enough?
?:We'll soon see.Here.
(They each take an end of the cord and pull. It breaks. They almost fall.)"

Os personagens? Quase podiam ter um nome (Estragon e Vladimir), eu chamo-lhes ratos de laboratório que um dia fugiram e povoaram o "real". O drama? Trouxemo-lo.

"??:Cada um é o que é.
?:É inútil fugir.
??:O essencial nunca se altera."

Fico, no mínimo, encantado por alguma coisa que escreva dê azo a comentários tão bonitos como os vossos.

"How [could] we [say nothing if] our beds are burning"

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