O Senhor não pode falar disso!
Ia de táxi, pela Av. da Liberdade, numa das minhas muitas deslocações pela urbe, enquanto decorria, via rádio, o debate parlamentar sobre a reforma de Justiça.
O Deputado Francisco Louçã discorria sobre o elevado valor das custas judicias em processo de trabalho, que constitui um perigoso entrave ao acesso da justiça por parte dos trabalhadores.
O meu taxista, após ter exclamado "Olha-me este!" quando atentou no deputado que pedira a palavra, disse:
"Bom, bom, bom, bom...a verdade é que o Salazar deixou cá 700 toneladas de barras de ouro. E agora, hã? Onde é que elas estão, hã?"
Perguntei-lhe se achava que tinha sido o Louçã que tinha roubado o ouro.
Não me respondeu, mas o franzir da sobrancelha foi em jeito de anuência.
Questionei-me em quantos mais mil assuntos este taxista teria já usado a deixa, sempre relevante, das "700 toneladas de barras de ouro"...
O Deputado Francisco Louçã discorria sobre o elevado valor das custas judicias em processo de trabalho, que constitui um perigoso entrave ao acesso da justiça por parte dos trabalhadores.
O meu taxista, após ter exclamado "Olha-me este!" quando atentou no deputado que pedira a palavra, disse:
"Bom, bom, bom, bom...a verdade é que o Salazar deixou cá 700 toneladas de barras de ouro. E agora, hã? Onde é que elas estão, hã?"
Perguntei-lhe se achava que tinha sido o Louçã que tinha roubado o ouro.
Não me respondeu, mas o franzir da sobrancelha foi em jeito de anuência.
Questionei-me em quantos mais mil assuntos este taxista teria já usado a deixa, sempre relevante, das "700 toneladas de barras de ouro"...