sete & sismos

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Talvez andásemos todos enganados em relação ao Andy Garcia. Afinal, já havia aquela pérola de filme em que a Meg Ryan é alcoólica.
Quando se atreve no lead role dá nisto. Se pensares bem todos os bons personagens dele são secundários.
De resto, o filme é intragável.
A última vez que me senti tão desesperada numa sala de cinema foi quando vi (maldita hora em que deixei que outros escolhessem o filme) o Pearl Harbour.
O mesmo desrespeito pelo rigor histórico, a mesma idiotice de querer contar uma história importante centralizando tudo nas desventuras amorosas de um personagem, as mesmas personagens femininas decorativas e com a densidade psicológica de uma folha de papel...A minha bilis não se dá bem com suspiros. Enfim. O amadorismo da cena em que o palácio do Baptista é tomado de assalto é de doer.
Nem a pinta do Bill Murray e a beleza da Sastre (que é melhor modelo que actriz) safam o filme.
Ao menos o Pear Harbour tinha gajos giros.