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terça-feira, setembro 27, 2005 

De ge(ne)ração (2)

Sejamos honestos - pensava - não há opressão. Faz falta um bocado de opressão.
Se ninguém o oprimir, como é que, algum dia, se poderá sentir liberto?
Precisa de um nome de código, de dormir em vários sítios e de alguém que o queira castigar. Se calhar precisa de um inimigo, criar um nemesis.
Se ninguém o quiser castigar, nunca vai pertencer e, claro, nunca se vai apaixonar.
Permanece perdido num subtil tráfico de endorfinas.

Dias mornos.