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segunda-feira, agosto 01, 2005 

La jalousie

A saia dela era de um revolucionário minimalismo e humildade extremista, tão pouco o pano que reclamava.

Ele estava encostado à parede e comentava, desconfiado e por entre golos de coca-cola, a exuberância fútil, o exibicionismo fácil e a premonitória falta de conversa dela. Ele desfazia-a, sem que ela soubesse, a cada palavra que dizia.

Mas, por alguma razão e também sem que ela soubesse, não conseguia parar de olhar... e quando chegou o outro, sentiu-se a arder por dentro.