Não sei se é por causa da cara de miúdo que teima em não me deixar, mas, mesmo que não seja a causa , muito menos sendo razão, é todavia pretexto para me esconder de envelhecer. Seja mesmo de
crescer. Dessa vontade resulta uma outra, a de nem sequer querer pensar sobre tudo o que real ou simbolicamente implique
crescer. Seja mesmo envelhecer. Hipotecas, filhos e leasings com opção de compra. Enfim, compromissos com os outros ou contra a parede. Dos nomeados, os filhos são fonte de ambiguidade. De um lado um apelo irresistível, do outro a (minha) vontade subjugada à mudança de fraldas. À certeza de um não no futuro próximo, soma-se agora o conforto de uma sobrinha. Obrigado, irmã.
Pm